Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
A agência de notícias oficial do Irã, IRNA, publicou um vídeo com o objetivo de mostrar que o cidadão britânico-iraniano Alireza Akbari desempenhou um papel no assassinato em 2020 do principal cientista nuclear do país.
A alegação nesta quinta-feira (12) ocorre um dia depois que o Irã condenou o ex-vice-ministro da Defesa à morte sob a acusação de espionagem para a Grã-Bretanha. London descreveu a sentença de morte como politicamente motivada e pediu sua libertação imediata.
O ministério de inteligência do Irã disse que Akbari era “um dos agentes mais importantes do serviço de inteligência britânico no Irã, que tinha acesso a alguns centros muito sensíveis no país” e “forneceu informações completas e conscientes ao serviço de espionagem do inimigo”.
Ele era um aliado próximo de Ali Shamkhani, que é secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e serviu como ministro da Defesa de 1997 a 2005, quando Akbari era seu vice.
A agência de notícias judiciais do Irã, Mizan Online, disse que ele recebeu a pena de morte por “corrupção na Terra e por prejudicar a segurança interna e externa do país ao repassar informações de inteligência”.
O vídeo da IRNA alegou que Akbari estava implicado no assassinato do proeminente cientista militar iraniano Mohsen Fakhrizadeh , que foi morto em um ataque em 2020 fora de Teerã usando uma metralhadora controlada por satélite.
Fakhrizadeh foi amplamente visto pela inteligência ocidental como o mentor dos esforços iranianos clandestinos para desenvolver armas nucleares, uma alegação que Teerã negou.
As autoridades iranianas divulgaram relatos conflitantes de como o cientista foi morto enquanto viajava de carro pela cidade de Absard.
Autoridades disseram que Israel realizou o ataque usando uma metralhadora guiada por satélite montada na traseira de uma caminhonete que depois explodiu.
Em fevereiro de 2021, o ministério da inteligência disse que um membro das forças armadas do Irã estava envolvido no assassinato.
