A Câmara Municipal do Rio de Janeiro recomendou, nesta quarta-feira (19), que o pedido de impeachment do prefeito da cidade, Marcelo Crivella fosse arquivado. Segundo a comissão processante, que trabalhou em torno do processo de afastamento do prefeito, não há crime de responsabilidade cometido.
Apesar da recomendação pelo arquivamento do processo, a comissão, formada por três vereadores – incluindo um ex-chefe da Casa Civil de Crivella, entendeu que houve erros e irregularidades na renovação de um contrato de publicidade e que as contas não foram feitas, mas não encontro culpa do prefeito no processo.
Na época em que o processo foi aberto, Crivella chegou a dizer que tinha “certeza absoluta que os vereadores vão agir com a sua consciência e fazer justiça.”
A palavra final desse processo de impeachment será dada na próxima terça-feira (25) pelo plenário da Casa. O relatório vai ser analisado, mas o prefeito já possui o apoio necessário para que pedido não dê em nada.
Para o impeachment de um prefeito acontecer, são necessários dois terços do quorum da Câmara: 51 vereadores. Segundo fontes internas, Crivella, no entanto, já tem apoio de cerca de 20 parlamentares para permanecer no cargo.
