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Ômicron se tornou a principal cepa de coronavírus na França, onde o número de novas infecções ultrapassou 200.000 por dois dias consecutivos.
A agência de Saúde Pública disse em sua última pesquisa semanal publicada na quinta-feira (30) que “62,4 por cento dos testes mostraram um perfil compatível com a variante ômicron” no início da semana em comparação com 15 por cento na semana anterior.
O avanço da variante ômicron “era esperado porque é altamente contagiosa e se tornou dominante em outros países europeus, incluindo Grã-Bretanha e Portugal.
A cepa contribuiu para o atual surto de casos, que ultrapassou 200.000 no período de 24 horas, de quarta a quinta-feira, pelo segundo dia consecutivo.
No início de dezembro, havia menos de 50.000 casos diários. No início de novembro, os dados diários ultrapassaram o limite de 10.000 pela primeira vez desde meados de setembro.
Os hospitais franceses agora atendem 18.321 pacientes Covid-19 , incluindo 1.922 novas admissões entre quarta e quinta-feira, com mais de 3.500 pessoas em tratamento intensivo.
Diante da onda de infecções, o governo anunciou na segunda-feira novas restrições para fazer as pessoas trabalharem em casa e impôs limites para o número de participantes em eventos públicos. No entanto, as escolas estão programadas para reabrir no horário programado na segunda-feira após o feriado.
O uso de máscaras faciais ao ar livre é novamente obrigatório em Paris para todos com mais de 11 anos, a partir de sexta-feira.
O vírus já ceifou 123.552 vidas na França desde que foi detectado na China no final de 2019.
(FRANÇA 24 com AFP, REUTERS)
