Na quinta-feira (23), o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que a meta de inflação para 2025 será de 3%. A inflação oficial do país é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). E a meta deve ser perseguida pelo Banco Central, que aumenta ou diminui a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Atualmente, o juro básico está em 13,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. A tolerância para a meta ser considerada formalmente cumprida é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Com isso, a meta será considerada cumprida em 2025 se ficar entre 1,5% e 4,5%.
Em nota, o Conselho Monetário Nacional afirmou que a fixação da meta em 3% para 2025 reduz incertezas e pode aumentar investimentos, pois aumenta a “capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo”.
Ainda, segundo o CNM, a meta será atingida em 2025: “o processo de consolidação fiscal propicia as condições necessárias para que a meta seja atingida”, diz o comunicado.
Este ano, a meta de inflação definida foi de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que o índice deste ano deve estourar o teto da meta. A projeção do próprio BC, prevista no Boletim Focus, é que fique em 8,8%.