O câncer de mama continua a ser uma preocupação significativa para as mulheres no Brasil, com fatores de risco bem definidos, incluindo histórico genético, hormonal e ambiental. Em uma revisão bibliográfica recente, médicos radioterapeutas do Hospital Santa Terezinha de Erechim, RS, destacaram a importância do conhecimento aprofundado sobre a doença, especialmente sua relação com a idade e a vida reprodutiva das mulheres.
Os especialistas enfatizaram que a detecção precoce desempenha um papel crucial na sobrevivência das pacientes, com estudos mostrando que atrasos no diagnóstico e no tratamento estão associados a taxas mais baixas de sobrevida. É ressaltado que o acesso ao diagnóstico e tratamento pode variar significativamente entre as regiões do país, dependendo de fatores geográficos e socioeconômicos.
A revisão destacou os métodos de diagnóstico, com ênfase na mamografia como a principal ferramenta para o rastreamento e diagnóstico precoce. A lei brasileira n° 11.664, que garante às mulheres acima de 40 anos o direito a mamografias anuais, é citada como um marco importante nesse contexto.
Quanto ao tratamento, foi enfatizada a importância de uma abordagem multidisciplinar, que inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. A radioterapia foi destacada como uma opção eficaz, podendo ser usada como tratamento adjuvante após a cirurgia ou como parte do tratamento conservador.
A conclusão do estudo reforça a importância da conscientização sobre o câncer de mama e da busca por diagnóstico e tratamento precoces. A abordagem multiprofissional e os avanços no diagnóstico precoce foram destacados como elementos essenciais para melhorar o prognóstico da doença.
Essa revisão se baseou em uma ampla variedade de fontes, incluindo artigos científicos, diretrizes do Instituto Nacional do Câncer e obras especializadas em oncologia. O documento proporciona uma visão abrangente e atualizada sobre o câncer de mama, destacando os aspectos mais relevantes relacionados ao diagnóstico e tratamento.
