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Em 2023, as escolas da rede estadual registraram 7.827 incidentes de violência, conforme dados obtidos pelo SBT News através da Lei de Acesso à Informação. Esse número representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior, o que equivale a mais de 20 casos de agressão por dia, com a maioria das ocorrências sendo de agressões verbais.
A professora de artes Cíntia compartilhou sua experiência de violência em sala de aula, onde jovens invadiram a escola e agrediram alunos. Ela recorda que, de repente, três jovens entraram chutando a porta e começaram a agredir crianças. Após uma série de ameaças, Cíntia precisou se afastar para tratamento, pois não conseguia mais ir à escola devido ao medo gerado por alunos que a ameaçavam, dizendo que sua vida estava em risco.
Um educador aposentado descreveu um episódio em que um aluno o agrediu verbalmente, jogando um livro em sua direção e proferindo ofensas. Essa situação ilustra como a violência escolar se manifesta de diversas formas.
Os dados mostram que, somente em 2023, a maioria das agressões foi verbal, seguida de ameaças e agressões físicas.
Além disso, a Secretaria da Educação recebeu 150 mil pedidos de licença médica, um recorde desde 2014, sendo que um em cada cinco pedidos está relacionado a problemas emocionais como depressão e ansiedade.
Especialistas enfatizam a necessidade de implementar programas de convivência nas escolas para combater a violência. Uma especialista em bullying destacou que países que conseguiram reduzir a violência escolar implementaram tais programas e ressaltou a importância de ensinar as crianças a resolver conflitos por meio do diálogo. A comunidade educacional continua mobilizada em busca de soluções, mas o cenário permanece desafiador.