A Justiça de São Paulo revogou nesta quinta-feira, 17, a prisão domiciliar do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 173 anos, seis meses e 18 dias de prisão, acusado de abuso sexual.
A juíza Andréa Barreira Brandão, da 3ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de São Paulo, revogou benefício que concedia ao médico Roger Abdelmassih o direito à prisão domiciliar.
Na decisão da juíza, ela ressalta que foram apontados “indícios de que o sentenciado fez uso de seus conhecimentos médicos para ingerir medicações que levaram a complicações e descompensações intencionais a fim de alterar a conclusão da perícia judicial”. No mesmo texto, ela confirma: “foi sustado cautelarmente o benefício, com a transferência do condenado ao Hospital Penitenciário do Estado de São Paulo, ambiente controlado a fim de receber seu, arsenal terapêutico de forma regular e sob supervisão médica, até a conclusão do incidente”.