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O artigo 1º da Constituição Federal, aquele que define o papel do povo nesta bagunça chamada República, virou lenda. O parágrafo único é uma maravilha quando se lê, mas, na prática, a história é outra. Não há poder nas mãos do povo como diz a Carta Magna. As rédeas do país estão nas mãos de grupos que em nada representam os anseios da população.
A falta de representatividade no Congresso agrava o problema. Por culpa do nosso sistema eleitoral, em 2018, dos 513 deputados eleitos na Câmara, só 27 dependeram dos próprios votos para se eleger. Ou seja, apenas 5,26% do total. Esse sistema resulta sempre em uma parcela grande de parlamentares — que foram “puxados” pelos partidos — exercendo um poder que, no fundo, não lhes foi conferido pelo povo.
Os campeões no quesito “abuso de autoridade no exercício de um poder que não lhes foi conferido”, porém, são os ministros do Supremo Tribunal Federal. Os togados formaram uma espécie de partido político — vermelho — com superpoderes de judiciário. Moveram a força bruta do Estado contra um grupo ideológico e criminalizaram a opinião para justificar a perseguição. Tudo isso ignorando constituição, código penal, processo penal, regimento, leis e a própria realidade.
A mídia não fica para trás. Não é chamada de ‘O Quarto Poder’ a toa. Sempre existiu um nítido alinhamento ideológico entre a classe jornalística e a elite podre de Brasília. Em sintonia, esses dois grupos têm agido para expurgar ideias conservadoras do debate público. Como? Bom, atualmente funciona assim: a imprensa assassina a reputação de sua vítima e logo em seguida o judiciário a pune com base na narrativa da imprensa.
Observem o caso do protesto bolsonarista agendado para o dia 7 de setembro.
A enxurrada de mentiras produzidas pelos grandes veículos de comunicação pavimentou o caminho para que os militantes do judiciário incluíssem organizadores e financiadores das manifestações em inquéritos e investigações policiais sob a justificativa de impedir “atos antidemocráticos”.
O Senado, que deveria jogar as tachinhas da Constituição para furar os pneus do STF, está perdido em um emaranhado de rabos presos. Essa é a hora em que o brasileiro percebe que o sistema está completamente corrompido.
O povo assiste estarrecido a um Executivo totalmente sufocado pelos atos inconstitucionais do supremo e, na tentativa de fazer emanar o seu poder, vai aos milhões às ruas, mas esbarra no autoritarismo soviético da corte.
No Brasil atual, o povo não tem o direito de opinar e é sempre último a saber sobre o seu próprio destino.