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Nos próximos dias, a Polícia Federal (PF) planeja ouvir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus familiares em relação à hostilização ocorrida no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália.
Segundo a CNN Brasil, por ser ministro, Alexandre de Moraes tem o direito de escolher a data, horário e local de seu depoimento, além de poder optar por fazê-lo por escrito ou presencialmente. Os depoimentos do ministro, sua esposa e filho serão considerados como denunciantes, não como investigados, e visam esclarecer o ocorrido.
A PF solicitou as imagens das câmeras de segurança do aeroporto, através de acordo de cooperação policial com a Interpol, e encaminhou outro pedido ao DRCI, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Roma.
Fontes ligadas à investigação sugerem que o empresário acusado pelo ministro e sua família pode ter cometido mais dois tipos de crime, além dos inicialmente divulgados pela PF: calúnia contra funcionário público em razão de suas funções e crime contra o Estado Democrático de Direito.