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Na última semana, uma denúncia de maus-tratos a animais mobilizou os funcionários de uma instituição de resgate em Pouso Redondo, Santa Catarina. A Apapre (Associação Protetora dos Animais de Pouso Redondo) foi informada sobre um cachorro enterrado vivo em um matagal e pediu apoio à Polícia Militar para o resgate.
No local, os voluntários encontraram o cachorro, chamado Lobo, enterrado sob entulhos e capim. O resgate foi realizado imediatamente, e Lobo foi levado para cuidados veterinários, conforme divulgado nas redes sociais da instituição.
No pronto-socorro veterinário, foram identificadas queimaduras nas patas, infecção nos olhos, paralisia dos membros traseiros, peso abaixo do ideal e um linfonodo grande na região do pescoço. Lobo, que aparenta ter cerca de 15 anos, reflete um cenário triste de cães idosos sendo negligenciados em todo o país.
Segundo a Apapre (Associação Protetora dos Animais de Pouso Redondo), que realizou o resgate, Lobo estava soterrado, coberto com entulhos e capim para disfarçar. O animal apresentava queimaduras nas patas, infecção nos olhos, paralisia dos membros traseiros, peso abaixo do ideal e um linfonodo grande na região do pescoço.
“O tutor já era conhecido pela comunidade por maus-tratos a animais. As pessoas que moravam perto ajudavam Lobo com comida e água, mas ele necessitava mais do que nutrição. Contudo, o tutor e a família negligenciaram a situação”, contou Fabricio Merizm, diretor de comunicação da Apapre.
O tutor, um homem de 58 anos com problemas de alcoolismo, foi preso. A comunidade local já estava ciente dos maus-tratos recorrentes por parte do tutor, e pessoas da região ajudavam Lobo com comida e água. No entanto, a negligência persistiu por parte do tutor e sua família, destacou Fabricio Merizm, diretor de comunicação da Apapre, em entrevista ao site Pets in Town.