Segundo informações da TV Globo, a denúncia contra Orelha foi apresentada pela força-tarefa do Gaeco em agosto de 2023. Segundo as investigações, Orelha obstruiu e dificultou os procedimentos de investigação ao desmontar o veículo em um ferro velho localizado no Morro da Pedreira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
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Ainda de acordo com o veículo, Orelha mantinha relações conhecidas com Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que estão detidos como executores do crime. Conforme relatado por Élcio em delação premiada, o proprietário do ferro velho foi solicitado pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel – também sob custódia -, para se livrar do veículo envolvido no atentado que resultou na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Segundo os depoimentos, Orelha possuía uma agência de automóveis e havia sido proprietário de um ferro velho, facilitando assim o contato com indivíduos que lidam com peças de veículos. Élcio relatou que dois dias após o crime, Ronnie e Élcio levaram Orelha até o local onde estava o veículo, em uma praça na Avenida dos Italianos, em Rocha Miranda.
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“Ronnie ordenou que desaparecesse com o carro, e Orelha cortou e afirmou que Maxwell [Suel] já havia lhe explicado, e que ele [Orelha] não queria se envolver”, declarou Élcio em sua delação.
Élcio ainda acrescentou que Orelha demonstrava “pavor” de Ronnie Lessa e, durante a conversa, estava ansioso para ir embora. Segundo o ex-PM, após essa ocasião, Suel informou que o veículo utilizado no crime foi levado para o “Morro da Pedreira”, onde existia um ferro velho.
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“Quando perguntei a Orelha se ele havia sumido com o carro, ele me interrompia e evitava responder”, concluiu Élcio.