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Nesta segunda-feira (13), o nível do Guaíba atingiu uma marca histórica, superando a enchente de 1941 pela segunda vez desde o início das inundações. Conforme medição da Agência Nacional de Águas (ANA), o nível do lago estava em 4,77 metros às 7h, aumentando para 4,91 metros às 11h15, representando um aumento de 14 centímetros em apenas quatro horas. Este fenômeno ocorreu após a referência histórica de 4,75 metros, registrada na enchente de 1941, ser superada pela primeira vez no último dia 3.
Apesar da previsão de enfraquecimento das chuvas a partir de terça-feira (14) no Rio Grande do Sul, o estado permanece em alerta devido à alta dos rios e aos riscos geológicos, especialmente nas regiões mais afetadas, incluindo a Metropolitana de Porto Alegre, a Sul, dos Vales e da Serra.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o Guaíba atingiu 4,78 metros às 7h15 desta segunda-feira (13), conforme medição da ANA. O nível continua subindo, com um aumento de 17 centímetros em menos de 9 horas. Bairros das regiões Norte e Central permanecem alagados.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), maio apresenta o mês mais chuvoso desde 1961 em Porto Alegre, com mais de 306 milímetros de chuva desde o início do mês, o triplo do esperado.
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) prevê uma cheia duradoura do Guaíba, com possibilidade de nova elevação, que pode chegar a até 5,5 metros. No domingo, o lago apresentou uma leve alta, oscilando entre 4,62 metros e 4,65 metros, após uma descida gradual durante a última semana.
Em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a prefeitura solicitou a evacuação dos bairros Niterói, Rio Branco, Fátima, Mato Grande, Harmonia, Mathias Velho e São Luis devido ao risco iminente de novas inundações. A cidade foi uma das mais afetadas na região na primeira semana de maio, quando o Guaíba e o Rio Jacuí invadiram diversas áreas urbanas.
