O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), fechado desde o dia 3 de maio devido às enchentes na capital gaúcha, poderá reabrir suas operações até dezembro deste ano. A informação foi repassada durante vistoria realizada na manhã desta segunda-feira (3/6) com representantes do governo federal. A previsão foi confirmada durante uma vistoria realizada nesta segunda-feira (3/6), com a presença de representantes do governo federal. O Metrópoles confirmou a informação com dois participantes da vistoria.
Segundo o deputado estadual Frederico Antunes (PP-RS), que esteve presente na vistoria, a CEO da concessionária Fraport Airport, Andreea Pal, informou que a reabertura do aeroporto não será possível antes da segunda quinzena de dezembro. Esse prazo depende do início imediato das obras no local, previstas para começar ainda em junho.
A vistoria contou também com a presença do ministro Paulo Pimenta, secretário Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, juntamente com técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Aeroporto Salgado Filho está fechado desde 3 de maio, quando as águas do Guaíba inundaram a pista e o primeiro pavimento do terminal.
De acordo com a Fraport, a retomada das operações custará aproximadamente R$ 300 milhões, sendo R$ 45 milhões destinados apenas à aquisição de equipamentos, muitos dos quais precisarão ser importados. As informações foram inicialmente divulgadas pelo jornal Zero Hora.
A administradora do terminal já contratou uma empresa para realizar a limpeza da pista, com início dos trabalhos previsto para esta segunda-feira.
“A partir desta semana, inicia com mais força todo o trabalho de limpeza e sondagens. É uma prioridade acompanhar, para que, no menor tempo possível, fazer com que esse aeroporto possa funcionar”, declarou o ministro Paulo Pimenta.
Segundo o último balanço da Defesa Civil, divulgado às 9h desta segunda-feira, a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul já deixou 172 mortos, 806 feridos e 42 desaparecidos. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas, com 579 mil desalojadas e 37 mil em abrigos. Dos 497 municípios do estado, 475 foram atingidos pela tragédia.
