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Na madrugada deste sábado (19), o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 27 anos, foi desenterrado e queimado no cemitério de Itambé, município pernambucano situado a 50 km de João Pessoa, na divisa entre Pernambuco e Paraíba.
Maria Rosália foi responsável pela morte de seu filho, Miguel Ryan, de seis anos, a quem decapitou em João Pessoa. O corpo de Miguel foi enterrado no cemitério de Pedras de Fogo, cidade paraibana vizinha a Itambé, no dia 21 de setembro, um dia após o crime.
De acordo com informações, pessoas não identificadas abriram a cova de Maria Rosália e atearam fogo em seu corpo. Ela cometeu o crime e morreu 28 dias depois em decorrência de uma infecção generalizada. A mulher foi socorrida e internada no Hospital de Trauma de João Pessoa após ter sido contida a tiros por policiais militares no dia em que matou o filho.
No dia 20 de setembro, Maria Rosália e Miguel Ryan estavam em seu apartamento, no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa, quando vizinhos ouviram gritos e acionaram a Polícia Militar. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma cena chocante: a mulher estava sentada em uma cadeira com a cabeça do filho no colo, tendo utilizado uma faca para degolar a criança. Maria Rosália avançou em direção aos policiais com a mesma faca, e a guarnição reagiu, disparando 14 vezes contra ela.
Vizinhos relataram que Maria Rosália havia se mudado para a residência há cerca de um mês e não era conhecida pela comunidade. Ninguém soube explicar o que poderia ter motivado o crime.
A perícia revelou que, em um dos quartos do apartamento, havia um gato agonizando, além de vídeos de rituais satânicos de decapitação encontrados no local.