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A Polícia Federal (PF) encerrou as investigações sobre o atentado a bomba ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF) em 13 de novembro do ano passado. Em relatório enviado ao tribunal, a PF concluiu que o autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz, agiu sozinho, sem qualquer apoio ou financiamento de terceiros, sendo motivado por “extremismo político”.
Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como “Tiu França”, morreu durante o próprio atentado, o que impossibilitou seu indiciamento pela polícia. Ao longo da investigação, a PF ouviu mais de dez testemunhas, realizou perícias no local do ataque e em imóveis ligados a Luiz, além de analisar suas movimentações financeiras e comunicações. A corporação também conduziu uma reconstituição cronológica dos atos do autor.
O episódio, considerado inédito, levou o STF a reforçar suas medidas de segurança. Em janeiro do ano anterior, as grades de proteção instaladas após os ataques golpistas de 8 de janeiro haviam sido removidas. No entanto, após o atentado de novembro, as grades foram novamente colocadas e o efetivo de segurança do tribunal foi ampliado.
No dia do ataque, Francisco Wanderley Luiz chegou a pé à Praça dos Três Poderes portando explosivos caseiros. Ele detonou parte do material em seu carro, que estava estacionado próximo a um anexo da Câmara dos Deputados, e arremessou outros artefatos em direção ao edifício do STF. Felizmente, o prédio do tribunal não sofreu danos.
Em nota, a Polícia Federal reafirmou seu “compromisso com a defesa da sociedade e com a preservação do Estado Democrático de Direito e de suas instituições”, assegurando que permanece “vigilante e preparada para responder, com rigor técnico, imparcialidade e eficácia a quaisquer ameaças à ordem constitucional do país”.
