O soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, segue desaparecido desde o dia 14 de abril no Guarujá, litoral de São Paulo. As buscas pelo PM, que envolvem as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e a família do agente, ainda não tiveram sucesso.
Sete corpos não identificados foram encontrados na região desde o início das buscas. O primeiro corpo foi localizado no Guarujá no dia 16 de abril, outras duas ossadas foram encontradas no dia 22 e outros três corpos foram localizados na tarde de 24 de abril, na Vila Baiana, também no Guarujá. Nenhum dos corpos, porém, é do PM desaparecido.
O pai de Luca, o delegado Renzo Angerami, fez um apelo nas redes sociais pedindo que o corpo do filho seja entregue. “Eu quero o corpo, quero chorar o meu filho. Acho que qualquer um entenderia, qualquer pai”, lamentou.
As buscas continuam na Vila Baiana, comunidade onde a polícia acredita que Luca esteja. Um dos investigados chegou a acompanhar os agentes e mostrar o local que o PM teria ido ainda vivo. Um cão farejador especializado em encontrar corpos também está auxiliando nas buscas.
O carro de Luca foi encontrado abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no Guarujá, na manhã do dia 14 de abril. A chave do veículo estava em cima do porta-malas.
Oito suspeitos de envolvimento no desaparecimento do PM já foram presos. Um novo suspeito foi preso na sexta-feira (26) em Bertioga. Ele indicou um possível local onde o policial teria sido levado, no Guarujá, mas não foram encontrados indícios do crime.
O desaparecimento do policial militar segue em investigação pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar. Na tarde de quarta-feira (24), policiais civis da 3°Delegacia de Homicídios do Deinter 6 localizaram um barraco na rua Argentina, no Guarujá, onde o soldado teria sido mantido. “Diligências prosseguem para esclarecer os fatos e localizar o policial”, informou a SSP.