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Os fãs do cantor Agnaldo Rayol poderão se despedir do artista em uma cerimônia pública programada para esta terça-feira, das 6h às 14h, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), localizada no Palácio 9 de Julho, em Moema. Após o velório, o sepultamento ocorrerá no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, às 16h, mas a despedida final será restrita a familiares, amigos e representantes da imprensa.
A morte de Agnaldo Rayol, de 86 anos, foi confirmada na manhã desta segunda-feira pela assessoria do cantor. Ele faleceu no Hospital HSANP, em Santana, São Paulo, após sofrer uma queda em seu apartamento. A nota oficial informou que, durante a queda, o artista bateu a cabeça e, apesar de ser levado ao hospital, não sobreviveu.
Segundo relatos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) demorou a chegar ao local para prestar socorro a Rayol, o que gerou preocupação entre os familiares e fãs. Em resposta, a Prefeitura de São Paulo lamentou a morte do cantor e anunciou que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) irá investigar as circunstâncias do atendimento prestado pelo Samu.
Agnaldo Rayol é considerado um dos ícones da música brasileira, conhecido por sua voz poderosa e carisma que conquistaram gerações de fãs. O artista iniciou sua carreira muito jovem, aos 5 anos, quando participou de um programa na Rádio Nacional. Ele também atuou no cinema, estreando no filme “Também Somos Irmãos” aos 12 anos. Ao longo de sua carreira, Agnaldo Rayol lançou 56 discos e participou de 14 filmes, consolidando-se como um dos grandes nomes da música nacional.
Os anos 1960 marcaram o auge de sua carreira, período em que ele se destacou na televisão, apresentando programas na TV Record. Uma de suas músicas mais memoráveis, “Tormento d’Amore”, foi a trilha sonora da novela “Terra Nostra”, da TV Globo, e se tornou um marco em sua trajetória artística.