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Twitter Biden
Após impedir a propagação de uma reportagem do jornal americano New York Post contra o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden o Twitter voltou atrás e anunciou novas regras sobre material procedente de hackers.
A diretora jurídica do Twitter, Vijaya Gadde, adisse que as mudanças feitas na quinta-feira pela rede social “não eliminarão mais conteúdos hackeados, a menos que tenham sido diretamente compartilhados por hackers ou por quem colabora com eles”.
“Nas últimas 24 horas, nós recebemos importantes críticas (positivas e negativas) sobre como aplicamos ontem a nossa política sobre materiais hackeados. Após termos refletido sobre as críticas, decidimos realizar mudanças nas políticas e em como vamos aplicá-la”, disse Gadde.
O jornal publicou uma reportagem de afirmações polêmicas sobre Hunter Biden, filho de Joe Biden, a manchete diz: “e-mails revelam como Hunter Biden apresentou um empresário ucraniano ao pai vice-presidente”.
A censura gerou um intenso debate nas redes dos Estados Unidos nos últimos dias, quando o Twitter limitou a divulgação da matéria, que continha dados vazados por hackers. O presidente Donald Trump chegou a dizer que o Twitter de estar interferindo nas eleições.
O Facebook também agiu, limitando a distribuição do relatório em seu feed de notícias.
A empresa disse que fez isso como parte de um “processo padrão” para dar aos verificadores de fatos terceirizados tempo para revisar o conteúdo e decidir se ele deve ser tratado como informação incorreta.
A rede social disse que no futuro bloqueará apenas informações roubadas e publicadas por hackers e que também marcará qualquer outra informação de origem questionável.
Senadores republicanos anunciaram que planejam convocar em 23 de outubro o diretor do Twitter, Jack Dorsey, para que explique sobre o bloqueio na rede social de um artigo desfavorável para Biden.