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O Google está demitindo 100 funcionários da plataforma de vídeos YouTube, a mais popular do mundo, juntando-se às centenas de outros cortes recentemente anunciados pela empresa-mãe, segundo relatos de diversos veículos de imprensa quarta-feira.
O Google, dono do YouTube, informou aos funcionários das equipes de operações e gerenciamento de criadores do YouTube que seus cargos foram eliminados, relatou o jornal The New York Times, citando um e-mail enviado aos funcionários que foi revisado pelo jornal. O Times também informou que as demitidos atuavam principalmente em suporte aos criadores de conteúdo do YouTube.
“Tomamos a decisão de eliminar alguns cargos e nos despedir de alguns de nossos colegas”, disse Mary Ellen Coe, Chefe de Negócios do YouTube, em uma nota aos funcionários, segundo o Times.
“Qualquer pessoa nas Américas” e na região Ásia-Pacífico “que esteja ou possa ser afetada será notificada até o final do dia de hoje”, diz a nota, de acordo com o Times.
Esta última rodada de cortes ocorre em meio a uma reestruturação da organização do Google. Na semana passada, o Google eliminou centenas de funcionários que trabalhavam no Google Assistant e centenas de outros que trabalhavam nas equipes de produtos de conhecimento e informação do Google, disse um porta-voz ao jornal The Hill, sem especificar os números exatos.
Outras centenas de funcionários foram demitidas da Área de Serviços Digitais e Produtos do Google, e algumas centenas de cargos na equipe central de engenharia também seriam eliminados, disse o porta-voz na semana passada.
Na terça-feira, o Chefe de Negócios do Google, Philipp Schindler, confirmou em um memorando interno que centenas de empregos globalmente no departamento de vendas de publicidade seriam eliminados ou “colocados em risco” como resultado da mudança nas operações da equipe de vendas do Google.
Várias empresas de tecnologia têm demitido funcionários desde o início do ano. A Amazon demitiu centenas de funcionários em suas operações de streaming e estúdio no início deste mês. O Twitch, da Amazon, também eliminou mais de 500 empregos em um esforço para tornar a divisão lucrativa.