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O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (28) o texto-base da Medida Provisória da reforma administrativa, a MP 870/19, responsável por reestruturar a Esplanada dos Ministérios no governo de Jair Bolsonaro. Os senadores decidiram manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Economia.
Durante a votação, os senadores decidiram manter a alteração feita pela Câmara que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.
Contrariando a vontade popular expressada nas manifestações do último domingo (26), os senadores mantiveram o texto da maneira como veio da Câmara dos Deputados, com o Coaf voltando para o Ministério da Economia. Quatro destaques ao texto principal, pedindo que o órgão continuasse na pasta da Justiça, chegaram a ser apresentados, mas eles foram rejeitados de uma só vez, sem votação nominal.
Quatro senadores do PSD votaram contra o texto da Câmara, protestando contra uma estratégia do governo para evitar a votação nominal – que exibe o voto de cada senador – sobre o Coaf: Otto Alencar (BA), Angelo Coronel (BA), Irajá (TO) e Omar Aziz (AM).
O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), iniciou a sessão exibindo a carta enviada pelo presidente da República à Casa em que alertou que, se a MP não fosse aprovada imediatamente, haveria chance de “retrocesso e prejuízos a toda a nação brasileira”.
A medida provisória segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.