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A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu abrir um procedimento para investigar o “ataque gratuito” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que voltou a acirrar ânimos entre Forças e Supremo. O ministro da Corte disse que Exército brasileiro participa de um genocídio, ao se referir a atual ocupação interina feita por um militar, que segundo ele, não condiz com os requisitos técnicos do cargo.
Gilmar Mendes deverá ser intimidado a dar explicações, pois já há uma representação aberta contra ele pelo Ministério da Defesa, que viu na fala de Mendes uma ofensa às Forças Armadas.
A fala deverá ser avaliada sob dois aspectos: se foi excesso verbal ou crime. Caso se decida pela última opção, o ministro do STF poderá sofrer inquérito, ainda que a PGR não dê sinais de querer levar o caso por esse caminho.
A cúpula das Forças Armadas afirmou estar “indignada” com o ministro do STF. Em nota, o Ministério da Defesa, o Exército, A Marinha e a Aeronáutica classificaram a acusação feita por Gilmar como “grave”, “infundada”, “irresponsável” e “leviana”.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica divulgaram nota em repúdio a declaração do ministro Gilmar Mendes. Eles disseram: “Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e, sobretudo, leviana.”
A nota afirma também que o ataque gratuito a instituições de estado não fortalece a democracia.