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A Justiça Federal de Brasília decidiu na noite desta segunda-feira, (26), barrar o senador Renan Calheiros de assumir como relator da CPI da Covid, que será instalada amanhã (27) no Senado.
O pedido foi feito pela aliada do presidente da República, Jair Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que ingressou com ação na Justiça Federal para impedir que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja relator da CPI da COVID. Com minoria na comissão, o Palácio do Planalto cedeu e aceitou o acordo fechado por senadores independentes e de oposição que definiu Renan na função. O emedebista tem feito duras críticas à gestão federal no enfrentamento da pandemia.
Na petição que levou à concessão da liminar, Carla Zambelli justificou que a indicação de Renan Calheiros afronta a moralidade administrativa e compromete a “imparcialidade que se pretende de um relator” porque ele responde a processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas redes sociais, Zambelli celebrou a decisão do juiz Charles Renaud, da 2ª Vara Federal de Brasília: “Agradeço ao Dr. Sormane e a todos os apoiadores. Essa vitória é de vocês!”.
URGENTE: O juiz Charles Renaud, da 2ª Vara Federal de Brasília, atendeu ao pedido de liminar da nossa ação popular e SUSPENDEU o nome de @renancalheiros para a votação que decidirá a relatoria da CPI!
Agradeço ao Dr. Sormane e a todos os apoiadores. Essa vitória é de vocês! — Carla Zambelli (@Zambelli2210) April 26, 2021
*Mais informações em instantes