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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, debateram nesta terça-feira (23) a possibilidade de a Justiça Eleitoral acatar as sugestões dos militares referentes a mudanças no chamado teste de integridade das urnas eletrônicas.
A informação foi dada por fontes militares em conversas com a CNN Brasil.
O objetivo é testar se a urna processa corretamente o voto, comparando a soma dos votos na cédula com o boletim de urna.
Os militares defendem que a urna seja testada na própria seção eleitoral (hoje ela é levada aos TREs) e um eleitor use a biometria para liberar a urna eletrônica (hoje um servidor da Justiça Eleitoral libera a urna para digitação).
Outras duas sugestões que os militares vinham defendendo — o teste público de segurança e a ampliação de observadores — teriam sido descartadas pelos próprios, segundo fontes ligadas ao ministro da Defesa. A avaliação dos militares é de que o próprio TSE já cuidou de avançar com elas.
O teste público de segurança, por exemplo, vem sendo capitaneado por universidades públicas e já há um rol considerável de observadores nacionais e internacionais para as eleições deste ano.
O próximo passo agora é que seja agendada uma reunião entre as áreas técnicas da Defesa e do TSE para verificar o que é possível ser feito em relação ao teste de integridade.