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As contratações das operações de crédito rural da safra 2020/2021 do Brasil aumentaram 19% no período de julho a novembro, para 108,75 bilhões de reais, à medida que o país busca uma nova colheita recorde de grãos, informou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira.
O destaque dos cinco meses da aplicação dos recursos do Plano Safra 2020/2021 foi para os financiamentos de investimento, que aumentaram 46%, para 32,4 bilhões de reais, segundo nota do ministério.
As operações de créditos de custeio, cujo valor contratado foi de 60,27 bilhões de reais, tiveram alta de 13%.
Para industrialização, somaram 6,6 bilhões de reais, incremento de 9%.
O crédito para comercialização teve queda de 7%, “em resposta à continuidade do cenário de preços agrícolas elevados”, disse o comunicado.
Entre os programas de investimento, destacam-se o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), com 6,23 bilhões de reais, Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), com 1,06 bilhão de reais, e Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra), com 521 milhões de reais.
O valor das contratações com recursos da fonte LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) continuou inferior ao observado no mesmo período da safra passada, com decréscimo de 5%, para 12,41 bilhões, sem considerar as aquisições de CPR’s (Cédulas de Produtos Rurais) e as operações com agroindústrias.
(Reuters)