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Na manhã desta terça-feira (14), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária vai levar a Selic para onde for necessário para cumprir a meta da inflação, mas que o “plano de voo” não será alterado a cada nova divulgação de dados econômicos de alta frequência.
“A gente tem um instrumento que vai ser usado na forma que precisa ser usado. Nós entendemos que podemos levar a Selic até onde precisa para ter convergência da meta [de inflação]. Isso não significa que o Banco Central vai reagir a cada dado de alta frequência”, disse o presidente da instituição no último pronunciamento antes do início do período de silêncio para a próxima reunião do Copom, a partir desta quarta-feira (15).
O BC persegue a meta inflacionária de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 2,25% e 5,25%. A inflação foi a 0,87% em agosto — o maior salto em 21 anos —, e acumulou alta de 9,68% nos últimos 12 meses.
Segundo Campo Neto, alguns itens de pressão já haviam sido antecipado, enquanto outros se mostram mais persistentes do que o planejado.
“Temos um plano de voo olhando mais longe”, afirmou em participação de um evento do banco BTG Pactual.