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A inflação da Argentina registrou alta de 5,1% em maio. Com o resultado, o índice de preços do país foi a 60,7% no acumulado de 12 meses. Os dados foram divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos) na terça-feira (14).
Esse é o maior valor em 30 anos. A variação de maio bateu a de abril, que já tinha sido a maior desde 1992. Na época, a Argentina saía de um período de hiperinflação e tinha o índice anual em 76%.
A meta definida pelo governo socialista de Alberto Fernández com o FMI (Fundo Monetário Internacional) é de 38% a 48% no final de 2022. Mensalmente, a inflação argentina desacelerou, de uma alta de 6% em abril para 5,1% em maio. No acumulado do ano até maio, a inflação está em 29,3%.
O cenário econômico argentino ainda conta com a disparada do dólar paralelo, chamcado de dólar blue, que agora é vendido a 224 pesos. O valor ultrapassa o de janeiro deste ano, quando o mercado local mostrava incerteza sobre os rumos do acordo com o FMI, quando o dólar era negociado a 223 pesos (sem correção pela inflação).