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O Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a um acordo sobre uma ferramenta de financiamento estendido de US$ 44 bilhões para a Argentina, que deve liberar quase US$ 4 bilhões em fundos para o país.
A informação foi dada pelo credor na segunda-feira (19). A aprovação liberaria US$ 3,9 bilhões para o país, que busca reconstruir reservas e conter sua inflação gigantesca. Ela ainda precisa ser ratificada pela diretoria do FMI.
A Argentina fechou um novo acordo com o FMI mais cedo neste ano para substituir um enorme programa fracassado de 2018.
O novo programa do FMI foi fundamental para poder cobrir as obrigações do país para com o FMI, que, de outra forma, a Argentina não conseguiria pagar. Ele veio com metas econômicas, incluindo a reconstrução das reservas internacionais esgotadas e a redução de um déficit fiscal primário profundo para melhorar as finanças do país.
“A maioria das metas do programa quantitativo revisado até o final de junho de 2022 foi cumprida, com exceção do piso das reservas internacionais líquidas, principalmente devido ao crescimento acima do programado do volume de importações”, disse o FMI em comunicado.
“Um período subsequente de volatilidade nos mercados de câmbio e títulos foi interrompido após medidas decisivas para corrigir retrocessos anteriores e reconstruir a credibilidade”.
O FMI ainda elogiou as medidas do atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, que assumiu o cargo em agosto após um período volátil.
