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O presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual, André Esteves, afirmou que o novo arcabouço fiscal, apresentado pelo Ministério da Fazenda, “tira o risco de cauda” de o Brasil virar uma Argentina, com uma dívida pública em trajetória insustentável.
A declaração foi feita por ele nesta quarta-feira (12) durante o evento BTG Together.
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“Gostei da proposta do novo arcabouço; sugere que vamos para um superavit primário moderado. Chegamos lá de uma maneira transitória, mas que cabe dentro dos nossos orçamentos. E talvez com um resultado fiscal para este ano melhor do que o mercado espera”, disse Esteves.
De acordo com o sócio do BTG, o apoio de Lula à proposta sinaliza uma “rearrumação” do governo petista em uma direção mais esperada pelo mercado financeiro.
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Esteves também enalteceu a postura do Ministério da Fazenda, que está “sabendo ouvir” sugestões sobre o arcabouço.
“Essa combinação de fatores deve fazer o mercado mudar um pouco de patamar aqui”, afirmou.
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André Esteves chegou a ser preso em 2015 durante a Operação Lava Jato, acusado de financiar um suposto pagamento ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para evitar uma delação premiada do funcionário da estatal.
Três anos depois, a Justiça inocentou o banqueiro do BTG por falta de provas.
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