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O preço médio do gás de botijão no país vai subir 14,9% a partir de 1º de maio, é o que aponta os dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo( Sindigás).
O aumento se deve à mudança no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto, que passará a ser cobrado por uma alíquota única válida para todo o Brasil.
O imposto sobre o diesel também mudará, mas o efeito será compensado pela redução de preços nas refinarias anunciada nesta sexta (28).
Atualmente, o valor médio do ICMS cobrado sobre o gás de botijão é de R$ 14,23. Com o novo sistema, ele elevar para R$ 16,34. Com esse ajuste, o aumento do preço do gás vai aumentar em 21 das 27 unidades da federação.
Há estados em que esse aumento chega a 84,5%, como em Mato Grosso do Sul (antes da mudança era R$ 8,86). Em Sergipe (antes em R$ 10,46), o impacto é de 56,2%; No Amapá (antes em R$ 11,36), a alta alcança 43,8%. Rio de Janeiro (R$ 11,44), Bahia (R$ 11,87) e Rio Grande do Sul (R$ 12,09) têm aumentos de 42,9%, 37,7% e de 35,1%, respectivamente. Em São Paulo (R$ 12,72), o incremento chega a 28,5%.
A alta será de 42,8% no Rio de Janeiro e 28,5% em São Paulo. O maior aumento deve acontecer em Mato Grosso do Sul, de 84,5%.