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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou na quinta-feira (21) o Plano de Negócios 2025-2029 (PN 2025-29), que prevê investimentos de US$ 111 bilhões ao longo do período. Desse total, US$ 98 bilhões serão destinados à Carteira de Projetos em Implantação e US$ 13 bilhões à Carteira de Projetos em Avaliação.
A maior parte dos recursos, cerca de US$ 77 bilhões, será aplicada em exploração e produção. Outros US$ 20 bilhões irão para refino, transporte e comercialização; US$ 11 bilhões, para gás e energias de baixo carbono; e US$ 3 bilhões, para áreas corporativas.
Neste ano, a estatal estruturou o planejamento em duas frentes: o PE 2050, que projeta o futuro da empresa e sua atuação no contexto global, e o PN 2025-29, com metas de curto e médio prazo. No setor energético, a Petrobras estima que sua contribuição para a oferta primária de energia no Brasil se mantenha em 31%, com o fornecimento aumentando de 4,3 exajoules (EJ) em 2022 para 6,8 EJ em 2050. Também foi reafirmado o compromisso de neutralizar emissões operacionais até 2050.
A Petrobras destaca que concentrará esforços na exploração das oportunidades do mercado de óleo e gás, priorizando a reposição de reservas, a produção com menor impacto ambiental e a ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de alta qualidade.
No segmento de exploração e produção, aproximadamente 60% dos investimentos serão destinados ao pré-sal. A estatal aponta que projetos de revitalização, especialmente na Bacia de Campos, têm como meta aumentar a recuperação de campos maduros.
No setor de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes, o plano prevê um aumento de 17% nos investimentos em comparação ao anterior, com foco na ampliação da capacidade de refino e na oferta de produtos como Diesel S10, lubrificantes e combustíveis de baixo carbono. A capacidade de destilação deve crescer de 1,813 milhão para 2,105 milhões de barris por dia (bpd).
Na área de gás natural e energia, estão previstos projetos para a construção de duas usinas termelétricas no Complexo de Energia Boaventura, em Itaboraí (RJ), cujo desenvolvimento dependerá do sucesso em leilões futuros de reserva de capacidade.
A estatal também destinou US$ 16,3 bilhões para a transição energética, com foco em iniciativas de baixo carbono. Os projetos incluem descarbonização das operações, pesquisa e desenvolvimento e investimentos em energias renováveis, representando um aumento de 42% em relação ao plano anterior.