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Nesta quarta-feira (28), o ministro da Cidadania, João Roma, disse que o governo deve apresentar até o início de agosto uma medida provisória (MP) reformulando programas sociais e que o benefício médio do novo Bolsa Família deve subir 50% ou mais.
Segundo ele, o programa terá o “maior valor possível”. O aumento deve ocorrer a partir de novembro, mês dos últimos pagamentos do Auxílio Emergencial.
Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, na portaria da pasta, Roma disse que a meta é atingir um valor próximo ao aventado por Jair Bolsonaro, de R$ 300. Atualmente, o Bolsa Família paga, em média, R$ 188 aos seus beneficiários.
“Pretendemos que esse valor seja o máximo possível, para que esse programa possa ser cada vez mais eficaz para a nossa população. O presidente falou de um aumento de cerca de 50% do valor. Nós pretendemos que chegue a isso e talvez até mais, mas tudo isso vai depender de entendimentos com a área econômica” afirmou Roma.
Segundo ele, a Medida Provisória (MP) que reformulará o programa será encaminhada ao Congresso na 2ª semana de agosto.
“Discutimos a finalização da reestruturação dos programas sociais do governo Bolsonaro, que nós pretendemos apresentar no início do mês de agosto através de uma medida provisória, buscando fortalecer a transferência de renda, ampliando a quantidade de beneficiários, mas tornando esses programas não apenas uma teia de proteção para a população em situação de vulnerabilidade como também propiciando novas ferramentas para que essas pessoas possam sim alcançar uma melhor qualidade de vida”, disse Roma.
Indagado sobre o valor do programa, Guedes evitou falar sobre montantes, mas respondeu que os cálculos são “extremamente responsáveis”. “Todos os cálculos do programa social foram extremamente responsáveis, dentro da lei de responsabilidade fiscal e respeitando o teto [de gastos]”.