O caminhoneiro Marco Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como Zé Trovão, não se entregará à Polícia Federal (PF), pelo menos até o dia 7 de Setembro, dia em que ocorrer as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro, informou o advogado Levi de Andrade, responsável pela defesa do líder do movimento Brasil Verde Amarelo à revista Veja.
“Tentaram silenciar 10 líderes, mas se esqueceram que existem 10 mil líderes que vão ás ruas no feriado da independência. A decretação da prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes”, disse o advogado.
O caminhoneiro Zé Trovão é o segundo alvo de mandados de prisão cumpridos pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (3), por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Outro alvo dos mandados determinados por Alexandre de Moraes é o jornalista Wellington Macedo.
Segundo a PF, o caminhoneiro teve a prisão decretada por descumprir ordens cautelares ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Zé Trovão estava proibido de se manifestar em redes sociais, mas, mesmo assim, continuou a fazer convocações para as manifestações para o dia 7 de setembro em grupos de aplicativos de trocas de mensagens.