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Na sexta-feira (30), a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade provisória para Amanda Maria Sousa de Oliveira, acusada de estelionato ao se passar por criança, de 12 anos, diagnosticada no espectro autista. A informação é do jornal O Dia.
A decisão é do juiz Pedro Ivo Martins Caruso, da Central de Audiências de Custódia da Comarca da Capital.
A mulher de 42 anos terá de cumprir uma série de medidas cautelares enquanto caso estiver em julgamento: comparecer mensalmente em juízo; proibida de se ausentar da cidade por mais de 10 dias, sem prévia autorização; impedida de ficar a menos de 300 metros de qualquer vítima ou testemunha.
A estelionatária havia sido presa em flagrante na última quarta-feira (28), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após investigação da Polícia Civil.
A denúncia contra Amanda Maria Sousa de Oliveira foi feita pela ex-vereadora Renata Magalhães e também por Viviane Henriques, responsável pelo projeto “Mãos que Abençoam com Amor”.
As vítimas ajudavam financeiramente a acusada de 42 anos que dizia ser autista e sofrer de perseguição religiosa.
Durante um período, as vítimas teriam, inclusive, arcado com o valor do aluguel de uma casa onde Amanda vivia com a sua família.
Os móveis, roupas e demais itens do imóvel também foram doados para a estelionatária.
Durante as investigações, foi descoberto que Amanda Maria Sousa de Oliveira tinha diversas agulhas inseridas por ela no próprio corpo.
Segundo os policiais, a ideia dela era dar credibilidade ao estelionato, onde ela também afirmava ser alvo de rituais de bruxaria, maus-tratos e prostituição infantil.