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O Governo brasileiro anunciou na segunda-feira a decisão de deixar a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), quando estava previsto assumir a presidência temporária do bloco, depois da Bolívia. “A decisão, segundo o Itamaraty, foi comunicada ao governo do Equador, país depositário do acordo, e terá efeito em seis meses.”
Sete países da América do Sul criaram, em março, no Chile, um novo foro de integração regional, o PROSUL, em defesa do mercado livre, em substituição da UNASUL.
O presidente Jair Bolsonaro usou seu Twitter para anunciar a saída do Brasil do bloco.
“O Ministro das Relações Exteriores, @ernestofaraujo, formalizou saída da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e constituir o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). Fazendo parte do novo bloco Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru”, escreveu Bolsonaro.
A Unasul foi criada em 2008 pelos presidentes que então eram os maiores expoentes da esquerda na América do Sul: Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Néstor Kirchner (Argentina) e Hugo Chávez (Venezuela). Entretanto, as atividades do bloco estão praticamente paralisadas desde 2017, quando não chegaram a um acordo para eleger um novo secretário-geral, no fim do mandato no cargo do ex-Presidente colombiano Ernesto Samper.
Dos 12 países sul-americanos, sete aderiram imediatamente ao PROSUL: Chile, Colômbia, Brasil, Equador, Peru, Argentina e Paraguai. De fora ficaram a Bolívia, o Uruguai, a Guiana e o Suriname.