O governo de Portugal impôs, nesta segunda-feira (12), um racionamento de combustível no país. Cerca de 30% dos postos do país estão sem abastecimento, e motoristas de transporte de combustível começaram uma greve por tempo indeterminado.
Em abril, uma greve semelhante foi a pior agitação industrial de Portugal em anos, provocando críticas ao governo – que promete impedir que a greve paralise o país no auge da temporada de turismo.
O governo também declarou uma crise energética na sexta-feira (9) – o que lhe permitiu garantir o abastecimento dos portos, hospitais, aeroportos e outros consumidores prioritários.
Foram decretados serviços mínimos para a rede de postos de abastecimento do país. O racionamento de combustível para o público restringe os condutores a um máximo de 15 litros de gasolina ou diesel a cada abastecimento em estações específicas, cobertas pelo regime de serviços mínimos decretado pelo governo; e a 25 litros em todas as outras estações.
“Eu gostaria de salientar como algo positivo que serviços mínimos estão sendo prestados… A situação é de normalidade e civilidade”, declarou o primeiro-ministro, António Costa, à imprensa.
Não houve necessidade de recorrer a um plano de apoio para o uso de motoristas do exército e da polícia, disse Costa, embora o governo esteja pronto para adotar essas e outras medidas especiais se o fornecimento for comprometido.