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Após confessar diante do júri em setembro deste ano que matou 9 pessoas, o japonês Takahiro Shiraishi foi condenado à morte nesta semana.
Conhecido como “Assassino do Twitter”, o homem de 30 anos admitiu ter matado oito mulheres e um homem com idades entre 15 e 26 anos.
Mesmo tendo assassinado e esquartejado as vítimas, os advogados de Shiraishi alegaram que elas possuíam tendências suicidas, portanto teriam consentido os crimes. A alegação foi rejeitada pelo tribunal do Japão.
Em outubro de 2017, quando Shiraishi foi descoberto, a polícia encontrou 240 pedaços de corpo humano em geladeiras e caixas na casa dele. Desde setembro de 2018, o japonês vinha sendo testado psicologicamente.
Os crimes começaram após o homem abrir um perfil no Twitter com o objetivo de “ajudar pessoas que estão realmente sofrendo”. Ele visava vítimas frágeis e que só queriam ajuda.
Conforme a acusação, Shiraishi entrava “em contato com as mulheres que pensavam em suicídio, as quais ele via como alvos fáceis”.