A Rússia disse que 63 de suas tropas foram mortas durante um ataque ucraniano na véspera de Ano Novo em um quartel improvisado na região parcialmente ocupada de Donetsk.
O ministério disse em um comunicado nesta segunda-feira (2) que os militares da Ucrânia lançaram seis projéteis na “base provisória” na cidade oriental de Makiivka usando o sistema de foguete guiado HIMARS fornecido pelos Estados Unidos.
Dois dos mísseis foram derrubados pelas defesas aéreas russas, acrescentou, mas quatro atingiram o prédio.
A declaração do ministério veio depois que o Departamento de Comunicações Estratégicas das Forças Armadas da Ucrânia disse na noite de domingo que 400 soldados russos foram mortos no ataque e outros 300 ficaram feridos.
Imagens postadas nas redes sociais mostram um prédio de uma escola vocacional em Makiivka, controlado pela Rússia, reduzido a escombros fumegantes.
As autoridades apoiadas por Moscou em Donetsk também reconheceram as baixas do ataque.
Daniil Bezsonov, um alto funcionário apoiado pela Rússia na região, disse que a escola vocacional foi atingida por foguetes HIMARS um minuto depois da meia-noite de sábado.
“Havia mortos e feridos”, disse Bezsonov na noite de domingo em um post no aplicativo de mensagens Telegram. “O número exato ainda é desconhecido. O prédio foi danificado.”
The Russian base in Makiivka is but dust. HIMARS have delivered absolute carnage. An expected response for the Russian Shahed terror attacks on New Years Eve and the newest reminder that no matter where Russians position themselves, they are not safe. #Ukraine #Donetsk #Makiivka pic.twitter.com/Pfguo4phIK
— (((Tendar))) (@Tendar) January 1, 2023
Apart from the deadly HIMARS strike on Makiivka (100+ killed Russian soldiers), the Ukrainian Army also struck a building in Pervomaisk, around 30 km east of Bakhmut.
Around 70 Wagnerites are presumed dead.
Ukrainian HIMARS teams are very active today. https://t.co/gIrIIihMj1 — Visegrád 24 (@visegrad24) January 1, 2023
Igor Girkin, ex-oficial do Serviço de Segurança Federal que ajudou a Rússia a anexar a península da Crimeia no Mar Negro em 2014 e depois organizar forças separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, disse na segunda-feira que “o número de mortos e feridos chega a muitas centenas”.