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O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, suspendeu a cooperação com a OMS, que estava ajudando a facilitar as retiradas de pacientes e funcionários do Hospital Al-Shifa, o maior complexo médico e hospital central de Gaza.
O anúncio veio nesta quinta-feira (23) após o diretor do hospital ter sido preso pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) enquanto saía do local como parte de um comboio da OMS.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, Ashraf Al-Qidra, disse que um comboio da OMS de Al-Shifa, no norte do território, foi parado por várias horas na quarta em uma operação em um ponto de controle, no centro de Gaza.
Vários médicos foram presos, incluindo Mohammed Abu Salmiya, o diretor de Al-Shifa.
“As Nações Unidas têm total responsabilidade por este evento e aguardamos medidas apropriadas e urgentes de sua parte para resolver isso”, disse o ministério do Hamas.
“O Ministério da Saúde decide interromper a coordenação total com a Organização Mundial de Saúde sobre a questão da saída dos feridos e das equipes médicas restantes até que um relatório seja enviado explicando o que aconteceu e os detidos sejam libertados”, acrescentou.