O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país assumirá o “controle de segurança” da Faixa de Gaza após o término da guerra e a eliminação do grupo terrorista Hamas. Ele rejeitou a proposta de transferir esse papel para a Autoridade Nacional Palestina (ANP), como sugerido pelos Estados Unidos. Netanyahu reiterou que, após a eliminação do Hamas, a Faixa de Gaza será desmilitarizada e ficará sob o controle de segurança de Israel, sem representar uma ameaça.
O governo dos EUA instou Netanyahu a considerar quem governará a Faixa de Gaza após a guerra, e propôs fortalecer a ANP para assumir essa responsabilidade. Netanyahu se opôs à ideia de substituir o controle do Hamas pelo controle da Fatah, afirmando que ambos os grupos buscam a eliminação de Israel. Ele criticou a ANP por não condenar o massacre realizado pelo Hamas em solo israelense em outubro e alertou que não permitirá a repetição do “erro fatal de Oslo”.
O primeiro-ministro dirigiu-se aos cidadãos israelenses, prometendo que a vitória na guerra levará tempo, mas continuará até o fim. Ele também lamentou o incidente da última sexta-feira, onde o Exército israelense matou por engano três reféns em Shujaiya, classificando-o como uma “terrível tragédia”.