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Na noite desta segunda-feira (15), o ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que oficializa a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma medida que tem gerado preocupação entre especialistas em saúde pública.
Os EUA, historicamente, têm sido o maior financiador da OMS, organização com sede em Genebra e ligada às Nações Unidas, responsável por coordenar respostas a emergências globais de saúde pública. Em 2023, cerca de 20% do orçamento da OMS, o equivalente a US$ 1,28 bilhão, veio de contribuições americanas.
Trump já havia tentado retirar os EUA da OMS em 2020, durante sua gestão, alegando que a organização era “centrada na China” e criticando sua condução da pandemia de COVID-19. Na época, o ex-presidente também ameaçou suspender o financiamento americano enquanto enfrentava acusações de minimizar os riscos do vírus nos estágios iniciais da pandemia.
Após a saída anunciada em 2020, o então presidente Joe Biden, ao assumir a Casa Branca em 2021, reverteu a decisão antes mesmo do período de um ano necessário para concretizar a retirada, retomando também o financiamento americano à OMS.
Na nova ordem executiva, Trump voltou a criticar a organização por sua suposta “má condução” da pandemia de COVID-19 e por solicitar “pagamentos injustos e excessivos” dos Estados Unidos.
A decisão reacende debates sobre o papel dos EUA na liderança global em saúde pública e as implicações de sua ausência em um cenário de crises sanitárias internacionais.
