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O papa Francisco, hospitalizado desde 14 de fevereiro devido a problemas respiratórios, consegue passar “curtos momentos” sem o uso de oxigênio suplementar, informou o Vaticano nesta segunda-feira (18), destacando que seu estado de saúde permanece estável.
“Em alguns momentos, provavelmente curtos, o papa pode dispensar a ajuda do oxigênio, como quando se desloca”, indicou a assessoria de imprensa da Santa Sé, um dia após a divulgação da primeira imagem do pontífice desde sua internação.
Na foto, Francisco aparece sentado em uma cadeira de rodas, com a cabeça levemente inclinada, diante do altar de sua capela privada no hospital Gemelli, em Roma. Ele está sozinho e sem a cânula nasal de alto fluxo, que costuma usar durante o dia para auxiliar na respiração.
O líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos foi internado há 32 dias devido a uma bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral. Desde então, não fez aparições públicas.
O último boletim médico, divulgado na noite de sábado (16) pelo Vaticano, informou que seu estado de saúde segue “estável”, mas que ele ainda precisa continuar o tratamento hospitalar, apesar da “melhora gradual”.
Nesta segunda-feira, o primeiro papa latino-americano manteve a fisioterapia respiratória e motora, intercalando os exercícios com momentos de descanso, oração e trabalho, segundo o Vaticano. “A situação permanece estacionária”, afirmou a assessoria.
Após sua última crise respiratória, em 3 de março, os médicos passaram a administrar oxigênio com máscara durante a noite, reduzindo gradativamente o uso desde o final da semana passada para estimular a atividade pulmonar.
O Vaticano informou também que começou a diminuir a intensidade do fluxo de oxigênio durante o dia, fornecido por uma cânula nasal, o que indica uma recuperação progressiva da capacidade pulmonar do pontífice.
Em 10 de março, o quadro de Francisco deixou de ser considerado grave, mas os médicos ainda não definiram uma data para sua alta. O Vaticano destaca que a recuperação será lenta.
Essa é a hospitalização mais longa dos 12 anos de pontificado do papa e levanta preocupações sobre sua continuidade no cargo. Nos últimos tempos, Francisco tem rejeitado a possibilidade de renunciar, como fez seu antecessor, Bento XVI, em 2013.
(Com informações da AFP)
