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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, afirmou nesta sexta-feira (21), em entrevista à rádio Jovem Pan, que fica “muito triste” ao ver o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ser interrogado por “camaradas que são recordistas de processos”. Moro foi ouvido pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na última quarta-feira (19) sobre a troca de mensagens atribuída a ele e a procuradores da Operação Lava Jato.
“Isso deixa a gente muito triste e passa uma mensagem para os jovens que olham e pensam: o Sergio Moro é o réu e esse camarada são os exemplos que temos que seguir”, disse o ministro. “Nós temos que roubar, nos cercar de bons advogados para mostrar que não somos tão bandidos quanto pensam”, continuou. “Eu fico revoltado com essa coisa, eu acho que é uma algo muito triste.”
Segundo o general Augusto Heleno, chega a ser “ridículo” Moro ser acusado de ter manipulado depoimentos e de ter orientado procuradores. “A gente vê jantares de procuradores com membros do Supremo Tribunal Federal. Essa é uma atividade absolutamente normal, de gente civilizada que trabalha no mesmo ramo de atividade”, disse.
O ministro avaliou que o depoimento de Moro no Congresso mostrou que as mensagens não influenciaram “em nada na Operação Lava Jato”. “Pelo contrário, isso serviu para alinhar e evitar qualquer tipo de manipulação dos fatos que pudesse acontecer”.
Para o ministro Augusto Heleno, Moro é um “verdadeiro herói nacional”. “Tivemos cerca de 20 anos de um governo que, além de ter um projeto de poder, tinha muitos que queriam enriquecer a qualquer custo. Aí aparece um verdadeiro nacional, Sergio Moro, que além de ser um juiz de conduta exemplar, abdicou de 22 anos de magistratura para servir pelo bem do Brasil”, afirmou ele.