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O youtuber, militante do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e líder do Movimento Comunitário Trabalhista de São Paulo, Vinícius Guerreiro, “Vina Guerrero”, disse, em entrevista, que está arrependido de ter ameaçado Jair Bolsonaro e com medo.
No dia 30 de julho, Guerreiro gravou um vídeo que um dos trechos, ele diz: “Não tem mais condição de aceitar um bosta como Bolsonaro no poder. Ele tem que ser assassinado, ele e a família.”
Em entrevista ao Estadão, Guerreiro contou que fez o vídeo com ataques ao presidente porque havia passado um dia tenso em que fez exaustivo trabalho em uma comunidade carente da zona Sul de São Paulo e, mais tarde, já em casa, ouviu ‘a piada que o presidente fez do desaparecimento do pai do Felipe Santa Cruz‘ – presidente da OAB, cujo pai, Fernando, sumiu em fevereiro de 1974, no regime militar.
O vídeo foi anexado pelo ministro Moro à ordem que deu à Polícia Federal para abrir inquérito contra Vina Guerreiro, que pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
“Foi um acesso que eu tive, um arroubo, eu cometi muito exagero ali”, admite o youtuber. “Eu não tenho nenhuma vontade disso, nem essa ideia de assassinar o presidente. Aquilo foi um grito mesmo de “chega”. Eu não tenho vontade de fazer uma violência dessas.”
Nascido em São Carlos, interior paulista, pai de um menino de 12 anos, Vina Guerreiro disse que se deixou contaminar pela “intolerância raivosa”.
Ao se declarar arrependido da ameaça ao presidente, Vina Guerreiro ganhou um aliado de peso, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.
Com 50 anos de advocacia, Mariz resolveu assumir o caso do youtuber. “Na medida em que ele disse ter se arrependido concordei em assumir o caso. Eu não iria defender quem quer assassinar alguém.”
Gazeta Brasil com Agência Estado