Nesta quinta-feira (18), a defesa do Bispo Edir Macedo, entraram com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) para a retomada do julgamento da ação contra o ex-candidato derrotado à presidência pelo PT Fernando Haddad. O petista ofendeu Macedo durante uma entrevista na campanha de 2018.
À época, Haddad disse que o líder religioso era “fundamentalista charlatão, com fome de dinheiro” após sua declaração de apoio ao então candidato Jair Bolsonaro.
“Sabe o que é o Bolsonaro? Vou dizer para vocês o que é o Bolsonaro. Ele é o casamento do neoliberalismo desalmado, representado pelo Paulo Guedes, um neoliberalismo desalmado, que corta direitos trabalhistas e sociais, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo. Isso é o Bolsonaro”, disse Haddad durante a disputa presidencial.
Em 2018, Fernando Haddad chegou a ser condenado a pagar quase R$ 80 mil pela ofensa a Macedo. Além disso, a Justiça ordenou que o político apagasse das redes sociais o vídeo em que ofende o bispo.
A ação foi trancada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Junior no dia 4 de fevereiro. O magistrado julgou que Haddad apenas criticou Bolsonaro de forma dura e utilizou figuras de linguagem para caracterizar suas ações durante a disputa eleitoral. “Dessa forma, palavras por ele (Haddad) proferidas encontram-se abarcadas pelo direito de liberdade de expressão e de pensamento”, ressaltou o ministro.
Contudo, a defesa de Edir Macedo solicitou a reabertura do caso e a suspensão do “ato impugnado”.