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A senadora Kátia Abreu (PP-TO) reuniu-se nesta quarta-feira (28) com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, para tratar da 6ª edição da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), prevista para o segundo semestre deste ano.
O encontro — sob o comando de Mourão e do vice-presidente da China, Wang Qishan — tem objetivo de promover a parceria estratégica Brasil-China em suas vertentes econômico-comercial, tecnológica e de cooperação para o desenvolvimento.
Mudanças climáticas
Na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Kátia Abreu apresentou também a Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), projeto de lei de sua autoria que antecipa as metas de redução do desmatamento no Brasil. O Projeto de Lei (PL) 1.539/2021 antecipa para 2025 a meta de redução de 43% das emissões de gases de efeito estufa e o fim do desmatamento ilegal. A proposta que o presidente da República, Jair Bolsonaro, apresentou à Cúpula do Clima, no último dia 22, prevê tais metas apenas para o ano de 2030.
— Como 40% das emissões brasileiras têm origem no desmatamento, é mais fácil e barato para o Brasil cumprir a meta de redução do que para outras nações que precisarão mudar boa parte de sua matriz energética — afirmou a senadora.
Exportações
Para Kátia Abreu, o Brasil deve fixar metas de exportação a fim de beneficiar-se do crescimento previsto para a economia chinesa nas próximas duas décadas. Deve também esforçar-se para ampliar a sua participação relativa no mercado chinês, explorando novos nichos comerciais e ampliando vendas nos segmentos em que já opera.
Kátia Abreu sublinhou que o Brasil fornece 4% de todas as importações chinesas. No segmento agropecuário, a fatia de mercado brasileira sobe para 23% de tudo que é importado pelo país asiático.
— Temos a oportunidade de usar a Cosban para ampliar esses percentuais, porque a China pretende, nos próximos dez anos, ter um crescimento de 25 trilhões de dólares em suas importações. Em relação a alimentos, o investimento não é alto. No segmento de carnes, precisamos apenas ampliar o número de plantas frigoríficas autorizadas a exportar para a China — disse a senadora, que ainda destacou o potencial de ampliação de vendas de produtos como frutas tropicais, chocolates finos e café.
Com informações de Agência Senado