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O empresário Carlos Wizard desembarca nesta segunda-feira (28) no Brasil. Segundo a defesa, a previsão é que o voo pouse no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ainda pela manhã.
Ele será ouvido na CPI da Covid na quarta-feira (30). Wizard é acusado pelos membros da CPI de integrar um “gabinete paralelo”, que supostamente aconselhava o presidente Jair Bolsonaro a tomar medidas de combate à pandemia.
Wizard saiu na noite de domingo dos Estados Unidos, onde ele estava, desde março, para acompanhar dois familiares em um tratamento de saúde. A Justiça Federal determinou a retenção do passaporte do empresário. Portanto, isso deve acontecer ainda no aeroporto em Campinas, logo após o desembarque, também segundo a defesa.
Inicialmente, ele foi convocado para depor na CPI como testemunha. No entanto, no dia 18 de junho, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), transformou o empresário e outras 13 pessoas em investigados.
O depoimento do empresário estava marcado para 17 de junho, mas ele não compareceu. Após a ausência, os advogados fizeram contato com integrantes da CPI e remarcaram o depoimento. A defesa afirma que ele “não tem nada a esconder”.
Após o empresário faltar à primeira convocação, a CPI quebrou os sigilos de Wizard, e o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pediu à Justiça a condução coercitiva e a retenção do passaporte do empresário.
Wizard pretende retornar ao país norte-americano após o depoimento, já que os familiares seguem com o tratamento. O empresário chegou a pedir para ser ouvido de forma remota, mas a CPI rejeitou.