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Com a ida de Ciro Nogueira para a Casa Civil, o senador Luis Carlos Heinze (PP) ocupará o cargo de titular na CPI da Covid. Na visão dele, a mudança trará novos rumos para o colegiado, garantindo respostas às acusações e direcionados ao chamado G7.
“Somos atacados, o G7 tem um trabalho eficiente, não dá para desconhecer o que eles fazem. Então nós também estamos nos organizando e hoje já teremos uma reunião do G4, além dos requerimentos que já estamos fazendo para também contra-atacarmos. Não vamos ficar só na defensiva”, afirmou Heinze para Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (02), ressaltando que “não tem medo de debate”.
“Também temos coisas para mostrar que a sociedade ficará estarrecida no momento que ver. Não somos contra a ciência, não somos negacionistas como Renan Calheiros fala”, completou.
Heinze defende que temas como tratamento precoce e as vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento no Brasil também sejam debatidos, da mesma forma que emissoras também sejam ouvidas pela CPI.
“Vamos mostrar que não é fake news. Temos requerimentos convocando a Rede Globo, por exemplo, a CNN, e que eles venham para o debate. Já pedi que trouxesse para debater o caso da pesquisa de Manaus, pesquisa fraudulenta que matou 22 pessoas e eles não querem debater. […] A minha linha são os meios de comunicação, a Rede Globo tem que ser ouvida, a CNN tem que ser ouvida, além de também prefeitos e dos próprios governadores, que tem uma lista extensa pelo que a Polícia Federal fez, são centenas de nomes investigados. Precisamos ouvir e mudando o placar de 7×4 conseguimos fazer com que os senadores venham ao nosso lado”, finalizou.