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O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, determinou a abertura de uma apuração preliminar para avaliar a suposta ameaça do ministro da Defesa, Braga Netto, às eleições de 2022.
Em julho, o jornal “O Estado de S. Paulo” afirmou que Braga Netto teria enviado um recado por interlocutores ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ameaçando cancelar as eleições 2022 se a PEC do voto impresso não fosse aprovada.
Tanto Braga Netto e Arthur Lira negaram as supostas ameaças feitas pelo jornal.
Parlamentares acionaram o STF pedindo que as supostas ameaças de Braga Netto sejam apuradas, diante do risco para a estabilidade democrática para o país.
Há pedidos para que o ministro da Defesa responda por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional (LSN) e por crime de responsabilidade.
Relator do caso, o ministro do STF Gilmar Mendes determinou que a PGR se manifestasse sobre os pedidos dos parlamentares.
Em manifestação ao STF, Aras informou que há uma apuração preliminar aberta para apurar os fatos envolvendo Braga Netto e questões conexas e que, se surgirem indícios, pode pedir uma investigação formal contra o ministro.