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Na tarde desta quinta-feira (04), o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, disse que “é preciso preservar o discurso jurídico sem cair na tentação da política”.
Ele foi questionado pela CNN Brasil e pela revista Veja sobre a renúncia de Deltan Dallagnol ao MPF e a provável entrada do ex-coordenador da Lava Jato na política.
“O Estado é mantido por meio de uma ordem jurídica estabelecida na Constituição e o combate à corrupção exige respeito ao devido processo legal. Este é o preço cobrado pelo processo civilizatório que elevou ao mais alto patamar o princípio da dignidade humana. Quem se habilita ao serviço público tem o dever de servir aos seus concidadãos”, afirmou o procurador-geral da República.
Segundo Aras, é preciso “preservar o discurso jurídico sem cair na tentação de incursionar na retórica política, sob pena de perdas para a democracia e os direitos e garantias fundamentais, com graves prejuízos para a economia, gerando desemprego, e desarmonia social!”.
“O Ministério Público Federal tem quase 1.200 membros, constituindo uma unidade institucional. Dessa forma, todos os membros, indistintamente, têm respeitada a dignidade pessoal e funcional, podendo fazer opção própria. A Constituição Federal estabelece a impessoalidade dentre os princípios constitucionais da administração pública, de forma a manter a igualdade entre todos eles”, disse.