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O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), informou que pedirá a convocação do ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, para que ele dê explicações sobre supostas ameaças ao STF e sobre um “atentado fatal” contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que o ministro disse “prever” para o próximo ano.
As falas foram divulgadas pela coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, na terça-feira (14). O ministro diz que está “muito preocupado” e rezará para que Bolsonaro não sofra um atentado fatal em 2022.
Heleno ainda disse que recorrerá a várias religiões para rezar pela vida do presidente no ano eleitoral e que precisa tomar calmantes diariamente — “dois Lexotan na veia” — para não levar Bolsonaro a tomar “uma atitude mais drástica” contra o STF.
“Augusto Heleno deve explicações por mais esta ameaça ao STF e à independência dos Poderes. Em qualquer governo sério, que tenha compromisso com a democracia, o general Heleno já teria sido demitido há muito tempo”, disse Molon ao Metrópoles.
As declarações de Heleno foram feitas durante formatura do Curso de Aperfeiçoamento e Inteligência, para agentes já em atividade na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
De acordo o ministro, “é preciso agir para evitar a adoção da solução mais rápida: eliminar o presidente da República”.